quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Culinária e Bebida Francesa





 Coq au Vin (galo ou capão cozida no vinho tinto)


A grande variedade de queijos e vinhos são a imagem de marca da França em termos de gastronomia.

Tradicionalmente, cada região tem culinária própria: a do noroeste usa manteiga, creme de leite (crème fraiche) e maçãs; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeite, verduras e tomates; a do sudoeste usa gordura de pato, fígado foie gras, cogumelos (cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porco, salsichas e chucrute.

Além destas quatro áreas gerais, há muitas mais tipos de culinária locais, como a do vale do rio Loire, famosa pelos delicados pratos de peixe de água doce e pelos vinhos brancos; a cozinha basca, famosa pelo uso de tomate e pimentão, e a culinária do Roussillon, semelhante à culinária da Catalunha.

Com as deslocações e viagens constantes de hoje, tais diferenças regionais são menos acentuadas do que foram, mas ainda se sentem claramente. O viajante que atravesse a França notará alterações significativas na forma de cozinhar e nos pratos servidos. Além disso, o interesse recente dos consumidores franceses por produtos alimentares locais, dos campos locais (produits du terroir) significa que as culinárias regionais atravessam forte renascimento neste início do século XXI.

Comida

O modo de alimentação do dia é tomar um desjejum leve (pão, e/ou cereal, e/ou "croissants", e/ou pain au chocolat", possivelmente café e as vezes frutas ou suco), um almoço entre meio dia e 14h, e jantar à noite. Uma refeição normal completa consiste de entrada (vegetais crus ou salada), prato principal (carne ou peixe, com acompanhamento de vegetais, massa, arroz ou batatas fritas), queijo e/ou sobremesa (frutas, tortas, bolos, cremes ou compota).

Nas grandes cidades, a maior parte dos que trabalham e estudam almoçam fora. As lanchonetes das empresas e escolas servem refeições completas (entradas, prato principal, queijos, sobremesa) não sendo comum que os estudantes tragam sanduíches de casa. Em cidades menores, a maioria dos trabalhadores volta a casa para almoçar, o que causa quatro horas de correria diárias (às 8 da manhã, ao meio-dia, às 14h e às 18h).
O Vegetarianismo não é comum na França e há poucos restaurantes vegetarianos.

Bebidas

Tradicionalmente, a França tem a cultura do consumo de vinho. Tal característica vem diminuindo, e hoje apenas cerca de 28,67% dos franceses consomem vinho diariamente. Especialmente, o consumo de vinhos de menor qualidade nas refeições tem diminuído muito. A cerveja é popular, especialmente entre os jovens. Outras bebidas alcoólicas populares incluem, no sudeste o pastis, aromatizado com sementes de anis e diluída com água, popular do verão; e cidra, no nordeste.

A maioridade legal para consumir álcool é 18 anos. Não é costume de donos de bares ou atendentes de bares (garçons) verificar a idade dos consumidores, de modo que serve-se vinho a adolescentes que façam refeições com suas famílias no restaurante. Por outro lado, é muito raro presenciar uma bebedeira pública, comum aos sábados à noite na França. Usualmente, os pais proibem consumo de álcool aos filhos antes da maioridade. Estudantes e adultos jovens são conhecidos por beberem muito durante festas: vodka e tequila são populares.

Culinária Estrangeira

Culinária estrangeira popular na França quer dizer:

* alguns pratos das antigas colônias francesas no norte da África, especialmente cuscuz;

* Cozinha vietnamita e cozinha chinesa.

* Restaurantes que oferecem pratos japoneses (sushi ou yakitori) cada vez mais populares em centros urbanos. Mas a maior parte da população francesa ignora o que seja comer peixe cru.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Museu Da Máfia Na Itália


A cidade de Corleone, na Sicília, sul da Itália, ficou mundialmente conhecida graças à trilogia O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola. Mas nem todo mundo ficou feliz com isso. A verdade é que os sicilianos não gostam nada da fama que a cidade ganhou, injustamente, por causa dos filmes, e tenta acabar com a imagem de cidade sem lei que os longas mostram. Essa tentativa inclui a criação de um museu anti-mafia, fundado em 2000. Nele estão reunidas todas as publicações, artigos, filmes e referências sobre as atividades do crime organizado na região, mostrando que Corleone sempre combateu a máfia e o crime no local. O acervo está à disposição de advogados, historiadores e todos os visitantes interessados no assunto.

Os filmes feitos sobre a máfia italiana ajudaram a criar um mito em torno do lugar que é difícil de derrubar. Estima-se que cerca de 4 mil turistas viajam a Corleone, todos os anos, para conhecer a casa onde nasceu dom Vito Corleone, e se decepcionam por não encontrá-la, já que o célebre mafioso do cinema nunca existiu de fato. Quem quiser conhecer Corleone pode assistir ao filme Placido Rizzotto, de Pascale Sciorca. O longa só é difícil de ser encontrado, pois é uma produção italiana independente e não chegou a ser lançado no Brasil.

Apesar da polêmica, a tranquila e acolhedora cidade, com cerca de 12 mil habitantes, revelou para o mundo do crime muitos verdadeiros mafiosos que não foram retratados nas telas do cinema.  Bernardo Provenzano, Salvatore Totó Rina, Michele Navarra, são apenas algumas das personalidades que ajudaram o escritor Mário Puzzo a criar o impagável Vito Corleone, com interpretação memorável de Marlon Brando.

Fonte: Mais que curiosidades

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

História da Língua Chinesa



Falada na China por mais de 1 bilhão de pessoas, 95% da população chinesa. As minorias usam idiomas de diferentes famílias lingüísticas: tibetano, mongol, lolo, miao e o tai. O chinês é a língua com maior número de falantes do mundo.
Por se tratar de língua dominante no leste da Ásia, o chinês exerceu influência sobre o léxico e a grafia de idiomas vizinhos, mas pertencentes a outro grupo lingüístico. Entre elas o japonês, o coreano e o vietnamita que pertencem ao conjunto linguístico altaico. Acredita-se que, até o século XVIII, mais da metade dos livros do mundo era publicada em chinês.

Características Gerais

O chinês, o birmanês e o tibetano — assim como muitas línguas de pequenas tribos do sudeste asiático — pertencem à família sino-tibetana. Excetuando o léxico e alguns fonemas básicos, o chinês e outras línguas afins mostram traços que as tornam diferentes das ocidentais: são monossilábicas, com escassas flexões tonais.

Línguas e Dialetos

O chinês possui dialetos classificados em sete grandes grupos. As diferenças no léxico e na pronúncia são análogas às existentes nas línguas românicas. A maioria dos chineses fala o mesmo dialeto, chamado pelos ocidentais de mandarim. O mandarim constitui a base da atual escrita vernácula, baihua, que, por sua vez, é a base da língua oficial: o putonghua.

Escrita

A escrita pertence ao período arcaico e conserva tipos que atribuem caracteres distintos à cada palavra. Para ler um jornal é necessário conhecer de 2 a 3 mil caracteres. Um dicionário contém mais de 40 mil caracteres ordenados fônica e formalmente.

Os textos conhecidos mais antigos remontam ao século IV a.C. A estrutura destes textos, bem como a maioria dos símbolos, permanece inalterada na língua atual. Ao contrário da maioria dos idiomas escritos, o chinês é constituído por ideogramas e não é uma língua fonética.

Desde 1892, o mundo de língua inglesa transcreveu, para o alfabeto romano, as palavras chinesas. O método de transcrição seguiu o sistema fonético, aplicado à escrita, chamado de "romanização Wade-Giles". A partir de 1958, a República Popular da China organizou outro sistema de romanização da escrita e estabeleceu 58 símbolos, conhecidos como pinyin (escrita ortográfica). A substituição dos antigos ideogramas pelos símbolos romanos, no entanto, representa uma ameaça para a literatura e documentos históricos escritos na língua clássica.

FONTE: História do Mundo