quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Língua Alemã



História

Os dialetos sujeitos à segunda mutação consonântica germânica durante a Idade Média são considerados parte da língua alemã moderna.
Como consequência dos padrões de colonização, da migração dos povos ou Völkerwanderung, das rotas de comércio e de comunicação (principalmente os rios) e do isolamento físico (montanhas íngremes e florestas escuras), desenvolveram-se dialetos regionais muito distintos.
Esses dialetos, muitas vezes mutuamente incompreensíveis, foram utilizados por todo o Sacro Império Romano-Germânico. Como a Alemanha estava dividida em muitos Estados distintos, não havia uma força unificadora ou uma padronização alemã até que Martinho Lutero traduziu a Bíblia (o Novo Testamento em 1521 e o Velho Testamento em 1534).
A variedade regional (dialeto) na qual Martinho Lutero traduziu a Bíblia hoje em dia é considerada o modelo sobre o qual foi construído o alemão padrão clássico ou Hochdeutsch. Hoch, "alto" eDeutsch significa "alemão clássico", e não alto-alemão. Quase todo material utilizado pelas empresas de comunicação e quase todo material impresso é produzido principalmente nessa variedade ou dialeto oficial alemão. O alemão clássico é compreendido por todo o país, mas todas as regiões possuem seus distintos dialetos.
O primeiro dicionário dos Irmãos Grimm, ou Gebrüder Grimm, do qual dezesseis partes foram lançadas entre 1852 e 1960, permanece como o guia mais compreensivo das palavras do idioma alemão. Em 1860, regras gramaticais e ortográficas apareceram pela primeira vez no Duden Handbuch. Em 1901, o Duden foi declarado o padrão definitivo do idioma alemão, em relação a esses assuntos linguísticos. Somente em 1998, algumas dessas regras foram oficialmente revisadas.

Dialetos

O termo Deutsch, "alemão", é usado para diversos dialetos da Alemanha, nos países circunvizinhos e na América do Norte e naAmérica do Sul, por exemplo, no Brasil (Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), na Argentina, Chilee Paraguai, entre outros países da América do Sul.
Os dialetos da Alemanha são geralmente divididos em baixo-alemão, médio-alemão e alto-alemão (a língua tradicional dos povosjudeus asquenazes, o idioma iídiche, faz parte deste grupo de falares teutos). Nem todos os dialetos alemães são mutuamente inteligíveis.
Os dialetos do baixo-alemão ou baixo-saxão, como são algumas vezes mais conhecidos, são mais próximos dos dialetos Baixo-Francônicos, como o neerlandês, do que dos dialetos do alto alemão e, por uma perspectiva linguística, não são parte da língua alemã oficial.
Os dialetos do alto-alemão, falados por comunidades germânicas nos antigos países da União Soviética e pelos judeus asquenazes, têm várias características únicas e são geralmente considerados uma língua separada: o iídiche.
Existem também dialetos distintos do Alemão que são ou foram falados na América, incluindo o alemão da Pensilvânia, o alemão do Texas, o Hutterite German, e o Riograndenser Hunsrückisch (Hunsrückisch), falado em toda a região sul do (Brasil), no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e mesmo em grande parte de São Paulo, Argentina, Paraguai e Uruguai que fazem fronteira com o sul do Brasil.
Os modernos dialetos do alemão oficial são divididos em médio-alemão e alto-alemão. O alemão padrão é um dialeto do médio-alemão, enquanto as variantes austríacas e suíças fazem parte do alto-alemão.
É fundamental ressaltar que as palavras "alto-", "médio-" e "baixo-" em relação ao idioma alemão se referem às regiões demográficas ocupadas pelos povos germânicos, sendo que, mais ao norte, encontram-se as regiões mais baixas, planas e quase ao nível do mar; já as regiões mais ao sul correspondem aos Alpes e às regiões mais altas e montanhosas. No sul do Brasil, frequentemente, as pessoas imaginam que os falares dialetais germânicos locais têm palavras como Platt ("plano" ou "baixo") associadas aos seus nomes por sua língua ser de qualidade inferior e indesejável no universo dos idiomas.

FONTE:tradutoronline.ws-alemao

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